sexta-feira, 5 de abril de 2013

O Homem de Areia de E. T. A. Hoffmann

Olá pessoal!
Atualizando as leituras de acordo com as leituras do TCC, trago hoje o O Homem de Areia de E. T. A. Hoffmann.


Este conto, clássico da literatura fantástica, que diversos estudiosos apontam como percursor do gênero, traz a história de Natanael e sua terrível experiência de vida. O rapaz quando jovem é atormentado pelo Homem de Areia, que sua mãe diz visitar seu pai em determinadas noites, porém, desconversa explicando se tratar do sono, que faz com que as crianças sintam como se houvessem lhe jogado areia nos olhos.
Natanael curioso pergunta então à sua babá sobre o Homem, e esta responde que na verdade é um Homem que aparece quando as crianças não querem dormir, e joga em seus olhos areia, fazendo-os saltar sangrando dos rostos e leva os olhos para sua ninhada de corujas na lua.
Aterrorizado e obsessivo, Natanael esconde-se no gabinete do pai para descobrir quem é o temível Homem de Areia, e descobre ser o nojento advogado Coppelius, que um ano mais tarde fica ligado à misteriosa morte de seu pai.
Anos mais tarde, Natanael é novamente assombrado pelo Homem de Areia, na figura de Coppola, um vendedor itinerante de barômetros. E quando este tenta lhe vender barômetros recusa apavorado, piorando a situação quando ele oferece olhos, ao perceber se tratar de inofensivos óculos se acalma e adquire um binóculo, em que passa a observar a casa do professor Spalanzani, e sua adorável e silenciosa filha Olímpia. Até finalmente culminar na loucura.


Este conto, cheio de desdobramentos e ligações, que a princípio parecem apenas fruto da imaginação de Natanael, traz ainda sua fixação e obsessão com olhos devido à história do Homem de Areia. Para Natanael Coppelius e Coppola são forças obscuras que trazem à sua vida terrível desgraça.

E o conto é ... terrivelmente chato. Eu sou suspeita para falar, pois li o conto depois de intermináveis e reforçadas leituras de análises feitas em cima dele. Praticamente todos os autores que estou trabalhando no TCC fazem uma análise desse conto. Então, pode ser, que minha opinião seja tão válida em se tratar da qualidade e encantamento de O Homem de Areia.

Então porque eu vim falar dele? Bom, primeiro por se tratar de um clássico e todos reclamam que eu não leio clássicos e segundo por ser uma referência entediante quase obrigatória para quem gosta de literatura fantástica. E terceiro para mostrar que não é implicância minha quando digo que não gosto de ler literatura clássica.

Então, fica a dica para quem curte!
Beijos


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